Mentalidade que Transforma: o que consultores de DHO precisam trabalhar antes da técnica
Por Veruska Galvão – 13 de Junho de 2025
Antes de qualquer conquista, existe uma decisão.
Antes da decisão, existe um pensamento.
E antes do pensamento, existe uma crença sobre o que você acredita ser possível para si.

No mundo da consultoria em DHO, muitos profissionais me perguntam como se tornar referência, como conquistar clientes estratégicos, como construir autoridade.
E a minha resposta começa sempre no mesmo lugar: com a mentalidade certa.
1. A diferença entre quem trava e quem transforma
A mentalidade fixa diz: “Sou assim mesmo”, “Não consigo”, “Não é pra mim”.
Já a mentalidade de crescimento diz: “Ainda não sei, mas posso aprender”, “Erros me ensinam”, “Eu posso evoluir”.
Na prática, vejo consultores que:
– Não cobram o valor justo por se acharem iniciantes demais.
– Recusam oportunidades porque ainda não “estão prontos”.
– Esperam a permissão do mercado para se posicionarem.
Mas e se o que está travando seu crescimento não for a falta de conhecimento, mas a forma como você se enxerga?
2. Crenças potencializadoras mudam o jogo
Cada escolha que fazemos é filtrada pelas nossas crenças.
Alguns exemplos que escuto com frequência:
“Eu não sou bom com vendas.”
“Ninguém paga por isso.”
“Ainda não tenho autoridade.”
Essas frases não são fatos. São programações internas que podem — e devem — ser reescritas:
✅ “Posso aprender a vender com leveza.”
✅ “Existe mercado para quem entrega valor real.”
✅ “A autoridade começa quando eu me autorizo.”
Experimente trocar a pergunta “isso é verdade?” por “isso me fortalece?”
Se não fortalece, não serve mais.
3. Autorresponsabilidade é liberdade
Muita gente confunde autorresponsabilidade com culpa.
Mas a verdade é: culpa prende. Autorresponsabilidade liberta.
Ela não diz que tudo é sua culpa.
Ela diz que você é protagonista da sua reação e da sua atitude.
Se eu terceirizo, me paraliso.
Se eu me responsabilizo, ganho poder de ação.
O convite é simples, mas profundo:
“O que na sua jornada você ainda espera que o outro resolva por você?”
4. Ação com intenção tem mais força
Estar ocupado é diferente de estar em movimento.
Ação com intenção é escolher o que te aproxima da versão profissional que você quer construir — e não o que apenas preenche sua agenda.
Antes de agir, pergunte:
“Isso me aproxima ou me afasta do profissional que desejo ser?”
Se afasta, repense.
Se aproxima, intensifique.
5. Auto compaixão não é desculpa — é estratégia
Não existe mentalidade forte com uma voz interna que só sabe criticar.
Autocompaixão é coragem de continuar mesmo sem perfeição.
É se tratar como trataria um cliente querido: com firmeza, sim — mas com respeito.
“Você não precisa ser duro consigo para ser excelente.
Precisa ser justo. E justo inclui se perdoar, se respeitar, e se dar tempo.”
E agora?
Mentalidade de crescimento, crenças fortalecedoras, autorresponsabilidade, ação com intenção e auto compaixão.
Esses não são conceitos bonitos para uma palestra.
São práticas de quem quer ir longe sem se perder no caminho.
🌱 Se você pudesse mudar uma única crença hoje, qual seria?
Conta aqui nos comentários.

Veruska Galvão É especialista em Liderança, Segurança Psicológica e Cultura Organizacional. Empreendedora e psicóloga organizacional dentre tantas outras funções que a apoiam na condução de líderes e RH’s para a transformação do mundo do trabalho. Ama trabalhar com GENTE e seu negócio, definitivamente, são pessoas. Palestrante e escritora. É fundadora da Akademia de Transformação Organizacional, empresa de educação corporativa focada na formação de agentes de transformação do novo mundo do trabalho. E idealizadora do Movimento Maio Humanizado